Alice Cooper lança dia 25 de agosto seu novo álbum de estúdio. Produzido por Bob Ezrin, “Road” foi gravado com a banda que acompanha o cantor na estrada, os guitarristas Nita Strauss, Ryan Roxie e Tommy Henrikson, o baixista Chuck Garric e o baterista Glen Sobel.

Além das faixas inéditas, o tracklist conta com um remake para “Road Rats”, do álbum “Lace and Whiskey” (1977), rebatizada “Road Rats Forever”. A faixa foi escrita originalmente como uma homenagem aos roadies. O tracklist convencional se encerra com uma versão para “Magic Bus”, clássico do The Who, que Cooper classifica como “um cover mais hard rock”.

Entre os convidados especiais, Kane Roberts faz uma aparição em “Dead Don’t Dance”. Já Tom Morello (Rage Against the Machine) tocou e ajudou a compor “White Line Frankenstein”. O vocalista Keith Nelson (Buckcherry) e o guitarrista Wayne Kramer (MC5) também comparecem.

Em material promocional, o alter ego de Vincent Furnier explica a proposta do play: “No passado, o show era avaliado antes da música. Nós alcançávamos o primeiro lugar com os álbuns, mas o importante era sempre o que fazíamos no palco. Para ‘Road’, eu queria que a banda estivesse envolvida na fundação de todas as músicas. Eu só vejo esses caras quando estamos na estrada. Então, eu queria que eles estivessem tão unidos quanto estão para o show, mas com material totalmente novo. Foi o que fizemos para este disco. Quando você tem uma banda tão boa, acredito em exibi-la, e esta é a minha maneira de fazê-lo”.

A edição especial de “Road” também contará com o show de Alice Cooper no festival francês Hellfest, realizado ano passado.

Aos 75 anos, o rei do shock rock deixa claro não estar pensando em aposentadoria: “Não há nenhum tempo de inatividade para mim. Eu tenho este álbum, farei a turnê, também há shows com o Hollywood Vampires e muitos mais pelo caminho. A maioria dos caras da minha idade quer descansar e relaxar. Eu nunca me senti tão disposto quanto agora. Fisicamente, estou em boa forma como nunca estive. Não estou procurando nenhuma saída. Não vou me aposentar e não quero que ninguém pense que vou. Estou no auge do meu jogo agora”.

Track list:
I’m Alice
Welcome To The Show
All Over The World
Dead Don’t Dance
Go Away
White Line Frankenstein
Big Boots
Rules Of The Road
The Big Goodbye
Road Rats Forever
Baby Please Don’t Go
100 More Miles
Magic Bus

Muita coisa aconteceu com o Slipknot nos últimos dias. A banda anunciou o afastamento temporário do percussionista Shawn “Clown” Crahan, comunicou a saída do tecladista Craig Jones (e apagou a postagem), revelou a imagem de um suposto novo integrante com uma máscara de couro preta inédita e iniciou turnê pela Europa (aparentemente, sem Craig).

Outro item foi adicionado à lista nesta sexta-feira (9): o lançamento de um EP com seis músicas. Chamado “Adderall”, o projeto inclui uma versão alternativa (sem introdução), uma demo e o instrumental de sua faixa-título, presente no álbum “The End, So Far” (2022), como também outras três instrumentais semelhantes à principal.

Além do trabalho, o Slipknot disponibilizou dois vídeos dirigidos por Clown. Um deles, intitulado “Memories” e com a “rough demo” de “Adderall” ao fundo, diz na descrição: “Desconstruindo para pavimentar continuamente o caminho para a evolução. Neste ponto do programa nada é seguro”.

Já o registro de “Death March” (aparentemente “Adderall” de forma desacelerada) surge como não listado no canal da banda. “Me observe enquanto meu sangue corre frio”, afirma a descrição.

Os fãs descobriram o segundo clipe por meio de um site enigmático publicado pelo Slipknot. Em uma recente postagem nas redes sociais, o grupo direcionou os internautas para uma página com o título “You Can’t Kill Me” (“você não pode me matar”).

O mundo foi pego por uma triste surpresa nesta quarta-feira, 24 de maio: morreu a talentosa e influente cantora americana Tina Turner. Tina tinha 83 anos e faleceu em sua casa, na Suíça. O comunicado oficial foi feito pelo porta-voz de Tina, Peter Lindbergh, no perfil da cantora:

“É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de Tina Turner. Com sua música e sua paixão sem limites pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas de amanhã. Hoje nos despedimos de uma querida amiga que nos deixa sua maior obra: sua música. Toda a nossa sincera compaixão vai para a família dela. Tina, sentiremos muito sua falta”.

Apelidada por muitos como a ‘Rainha do Rock and Roll’, Tina marcou gerações por sucessos como “What’s Love Got to Do with It”, “The Best”, “We Don’t Need (Another Hero)” – trilha do filme Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão, no qual Tina foi antagonista, no papel de Aunty Entity – e também por sua versão de “Proud Mary”, do Creedence Clearwater Revival.

Após sair de um casamento perturbador, Tina investiu em uma carreira solo com performances arrasadoras influenciada pelo rock and roll. Seu disco de maior sucesso, ‘Private Dancer’, de 1984, vendeu 11 milhões de cópias mundialmente.

Um dos shows mais marcantes da carreira de Tina Turner aconteceu no Brasil, em 19 de janeiro de 1988, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Tina se apresentou para 188 mil pessoas, o que garantiu seu nome no Guiness Recordsao obter o maior público pagante para um show de uma artista solo. O show foi eternizado no vídeo ‘Live in Rio ’88’ (relançado em DVD em 2001).

Nos últimos dias 19 e 20 de maio, o guitarrista Vinnie Vincent realizou um evento fechado para fãs no Starstruck Entertainment Studio em Nashville, Tennessee. Quem se dispôs a pagar US$ 500 por uma entrada pôde conferir em primeira mão “Judgement Day (Guitarmageddon Pt. I)”, novo álbum do músico.

O trabalho ainda não tem data de lançamento confirmada. Porém, se sabe que o instrumentista contou com o vocalista Robert Fleischman, membro original do Vinnie Vincent Invasion – além de frontman do Journey por um breve período antes da entrada de Steve Perry.

Na ocasião, Vincent também apresentou o vocalista que irá acompanhá-lo nas próximas atividades profissionais. Scott Board possui uma carreira de quase 40 anos, tendo cantado em bandas do underground hard/heavy como Cerebus e Dimage. Também se apresenta com o Still of the Night, que como o nome denuncia, é um tributo ao Whitesnake.

Em suas redes sociais, Vinnie declarou: “Foram três anos de produção, com performances empolgantes de meu amigo Rob Fleishman. Parecia VVI #1 novamente. Ainda há mais uma sessão de ajustes em estúdio que preciso concluir para aumentar um pouco os níveis vocais em todas as músicas. Depois é só mandar para a fábrica de discos e prensar. Serão pelo menos 6 meses para a produção do vinil. Mas o momento de maior felicidade foi tocar algumas de minhas canções favoritas com meu novo cantor Scott Board”.

Como revelado durante transmissão no último domingo (21), Josh Freese é o novo baterista do Foo Fighters. O nome do músico vinha sendo cotado para ocupar a vaga do saudoso Taylor Hawkins há alguns meses e ganhou mais força quando os artistas com os quais tocava (The Offspring e Danny Elfman) anunciaram substitutos.

Outra dúvida a respeito das baquetas ganhou resposta durante o evento virtual (chamado “Foo Fighters: Preparing Music for Concerts”): Dave Grohl confirmou que ele próprio gravou a bateria no novo álbum da banda, “But Here We Are”. O trabalho será lançado no próximo dia 2 de junho.

A confissão veio após a performance da inédita “Nothing at All”. Ao finalizarem a execução da faixa, Freese comentou que, na gravação de tal música, o líder do grupo tocou bateria com apenas uma mão: “Quando você me explicou a bateria da música, você disse: ‘acho que toquei com uma única mão’. Estou meio que fazendo a mesma coisa. A sensação é boa e parece legal, sabe?”.

Em resposta, Grohl afirmou: “Não foi intencional. Isso aconteceu quando fiz a demo na minha casa, tinha acabado de acordar e estava cansado. Mas na bateria de merda da minha casa, meio que soou melhor. Você não bate no chimbal e na caixa ao mesmo tempo, então meio que tem mais espaço”.

Até então, a última vez que Grohl havia levado os créditos pela bateria em um trabalho de estúdio do Foo Fighters foi em “In Your Honor”, lançado em 2005. No caso, ele empunhou as baquetas na canção “Cold Day in the Sun”, enquanto Hawkins comandou os vocais.

“Foo Fighters: Preparing Music for Concerts” contou ainda com a primeira execução ao vivo de “Rescued” e “Under You” e apresentações de “All My Life”, “Aurora”, “The Sky is a Neighborhood” e “No Son of Mine”. É possível assistir à transmissão completa gratuitamente no site da Veeps até o dia 24 de maio.

Em nota, o grupo liderado pelo vocalista e guitarrista Dave Grohl afirma que “But Here We Are” chega “após um ano de perdas impressionantes, introspecção pessoal e lembranças agridoces”. A produção do material é assinada pelo próprio grupo em parceria com Greg Kurstin, o mesmo responsável pelos antecessores “Concrete and Gold” (2017) e “Medicine at Midnight” (2021).

Diz comunicado: “Uma resposta brutalmente honesta e emocionalmente crua a tudo o que o Foo Fighters suportou no ano passado, ‘But Here We Are’ é uma prova dos poderes de cura da música, amizade e família”.

O Queens of the Stone Age anunciou o lançamento de seu próximo álbum para 16 de junho. “In Times New Roman…” é o primeiro trabalho de inéditas da banda em quase 6 anos – “Villains”, o antecessor, saiu em agosto de 2017.

Oitavo álbum de estúdio do grupo, “In Times New Roman…” foi gravado em maioria no Pink Duck, estúdio do vocalista e guitarrista Josh Homme. Parte do registro também fooi feito no Shangri-La, de Rick Rubin.

A produção é assinada pela própria banda, que, além de Homme, conta com Troy Van Leeuwen (guitarra), Michael Shuman (baixo), Dean Fertita (teclados) e Jon Theodore (bateria). A mixagem é assinada por Mark Rankin, enquanto a capa é uma criação de Boneface.

O Queens of the Stone Age retorna aos palcos no fim deste mês, para apresentações em festivais nos Estados Unidos. Entre junho e julho, percorre a Europa, também em eventos open-air. No mês de setembro, fará show no The Town, em São Paulo, ao lado de nomes como Foo Fighters, Garbage e Wet Leg.

Duff McKagan disponibilizou na última terça-feira (9) o single “This is the Song”. É o primeiro trabalho do baixista do Guns N’ Roses como artista solo desde 2019, quando lançou o álbum “Tenderness”.

Isso não significa que Duff tenha deixado de trabalhar fora do Guns neste período. O músico participou de álbuns recentes de Ozzy Osbourne, Nancy Wilson e Iggy Pop.

“This is the Song” é acompanhada de um videoclipe que traz uma mensagem convocando o público para “agir pelas causas da saúde mental”. Um link para o projeto Propeller, instituição nos Estados Unidos que trabalha em prol do bem-estar da população no sentido da saúde mental, foi publicado na descrição.

Para assistir o vídeo clique aqui

Quando o Europe retomou suas atividades, em 2004, causou polêmica junto a fãs da sonoridade de álbuns como “The Final Countdown” (1986), “Out of This World” (1988) e “Prisoners in Paradise” (1991). Isso porque os músicos resolveram adotar uma linha mais pesada, com referências de hard e blues rock setentista. As melodias palatáveis de teclados foram deixadas de lado em prol de uma maior concentração de riffs de guitarra.

Porém, parece que as coisas podem estar mudando. Durante entrevista à revista Classic Rock, o vocalista Joey Tempest não descartou que o próximo disco resgate algumas características do passado mais distante. E reconhece que o distanciamento foi proposital, para que os músicos não fossem acusados de se repetir em busca de sucesso fácil.

“Se estivéssemos tendo essa conversa há 10 anos, isso seria completamente impossível. Mas chegamos a um ponto em que não é mais o caso. E o bom é que aconteceu de forma totalmente natural. Estou percebendo que minha escrita voltou às raízes. Os elementos melódicos ligados àquela época voltaram”.

Todos os álbuns lançados pelo Europe desde o retorno chegaram ao Top 5 da Suécia, terra natal da banda. Até isso deu a tranquilidade para que a coisa acontecesse de forma natural.

“Acho isso muito emocionante porque não foi premeditado. Se eu tivesse sugerido ‘fazer um álbum dos anos 80’, a banda teria atirado em mim. Mas acontece que eles também estão pensando: ‘Isso pode ser muito legal’, então veremos aonde isso vai dar”.

O Motörhead pegou os fãs de surpresa ao anunciar o lançamento do novo álbum ao vivo “Live At Montreux Jazz Festival 07” para o dia 16 de junho.

E se você acha que a banda se sentiu desconfortável em um ambiente distinto do seu habitual, o texto promocional enviado à imprensa deixa claro: “O Motörhead adorava tocar ao vivo e nunca julgava seu público. Todos foram encorajados, todos foram bem-vindos. E isso inclui pessoas que gostam de jazz! Então, quando o Festival de Jazz de Montreux ligou solicitando-os, fez todo o sentido à sua maneira única”.

A performance mostra o saudoso Lemmy, Phil Campbell e Mikkey Dee arrasando no icônico festival. A apresentação foi gravada durante a turnê “Kiss of Death” no Auditorium Stravinski.

Confira o tracklist:
01. Snaggletooth
02. Stay Clean
03. Be My Baby
04. Killers
05. Metropolis
06. Over The Top
07. One Night Stand
08. I Got Mine
09. In The Name Of Tragedy
10. Sword Of Glory
11. Rosalie (Bob Seger cover)
12. Sacrifice
13. Just ‘Cos You Got The Power
14. Going To Brazil
15. Killed By Death
16. Iron Fist
17. Whorehouse Blues
18. Ace Of Spades
19. Overkill

O Foo Fighters confirmou os detalhes de seu próximo álbum de estúdio. “But Here We Are” chega a público no próximo dia 2 de junho pela Roswell Records/RCA Records. Como prévia inicial do trabalho, a música “Rescued” foi disponibilizada como single.

Em nota, o grupo liderado pelo vocalista e guitarrista Dave Grohl afirma que “But Here We Are” chega “após um ano de perdas impressionantes, introspecção pessoal e lembranças agridoces”. O trabalho é o primeiro desde a morte do baterista Taylor Hawkins, em março do ano passado, durante uma turnê pela América do Sul.

“Uma resposta brutalmente honesta e emocionalmente crua a tudo o que o Foo Fighters suportou no ano passado, ‘But Here We Are’ é uma prova dos poderes de cura da música, amizade e família”, disse o vocalista.

Sobre o single “Rescued”, a banda declara que a faixa é a “primeira de 10 canções que vão da raiva e tristeza à serenidade e aceitação, e uma miríade de pontos intermediários”.

A produção do material é assinada pelo próprio grupo em parceria com Greg Kurstin, o mesmo responsável pelos antecessores “Concrete and Gold” (2017) e “Medicine at Midnight” (2021). O nome do substituto de Hawkins ainda não foi revelado.