Judas Priest: “eu adoraria conhecê-lo pela primeira vez e perguntar sobre algumas histórias no Priest”, diz Faulkner sobre KK Downing
Em uma nova entrevista com Sam Coulson, Richie Faulkner, do Judas Priest, foi questionado sobre quais três guitarristas, vivos ou mortos, ele gostaria de convidar para um jantar. Ele respondeu: “Acho que se eu pudesse convidar qualquer guitarrista, vivo ou morto, para um jantar, acho que seria Jimi Hendrix. Puramente, eu adoraria indagar o Jimi sobre de onde ele vem musicalmente, o que o inspira como guitarrista e compositor. Obviamente, ele veio do blues, mas, para mim, essa influência musical, eu não estou certo de onde isso veio – o que levou o blues ao algo mais. Eu adoraria que Jimi viesse. Phil Campbell, do Motörhead. Sempre me divirto com Phil Campbell, do Motörhead. Ele é um amigo meu. Ele é do Reino Unido – ele é do País de Gales – e eu sempre tenho um bom momento com Phil; ele é um cara muito adorável. Já fizemos turnê algumas vezes com o Motörhead no passado, tanto na Europa quanto na América do Sul. Eu amo o Phil; (eu) sempre me divirto. A terceira pessoa que eu gostaria de convidar é provavelmente KK Downing. Eu nunca conheci KK, e se eu estiver jantando, eu adoraria conhecê-lo pela primeira vez e perguntar sobre algumas histórias no Priest e esse tipo de coisa – simplesmente porque nunca tive a oportunidade de conhecer e conversar com Ken. Então, sim, são meus três”.
Dois anos atrás, Downing disse que sentiu que estava “sendo clonado” quando descobriu que estava sendo substituído por Faulkner.
“Obviamente, você recebe os comentários do ‘clone’”, Richie disse ao podcast “Let There Be Talk”. “Eu tenho cabelos loiros compridos, tocando uma flying V… (Michael) Schenker, Zakk (Wylde), KK, Randy Rhoads – todos esses caras. Dizer que eu era um clone do Ken era muita pobreza de espírito. Toneladas de caras que têm uma flying V e cabelos longos”.
“O fato é que, se eu tivesse pintado meu cabelo de preto, eu teria sido abatido”, continuou Richie. “Você tem que ser real; você tem que ser quem você é. E eu cresci com Ken, eu cresci com Glenn (Tipton, guitarrista do Judas Priest) e os caras que eu mencionei. Então você só tem que ser quem você é, e eu cresci com esses caras, e não tenho vergonha, deixo transparecer – são todas as minhas influências, e não tenho medo disso… Não adianta esconder isso. Mas também tem que ser natural. E acho que, de alguma forma, funcionou organicamente. Não tentei copiá-lo. E, como sempre, você sempre tenta fazer suas próprias coisas e criar sua própria marca”.
Downing, que anunciou sua aposentadoria do Judas Priest em abril de 2011, após quase 42 anos no cargo, admitiu no podcast “Appetite For Distortion” que ficou surpreso ao ver seu substituto: “Fiquei um pouco decepcionado quando, basicamente… acho que a ideia era me substituir por um sósia, então senti como se estivesse sendo clonado. Mas não tenho certeza se é exatamente justo com Richie. Quero dizer, eu poderia estar errado aqui, mas acho que Richie tinha o direito de subir ao palco com a sua própria… retratar sua própria imagem e capacidade de tocar o instrumento da maneira que ele faz”.
Ele continuou: “Quando Glenn se aposentou das turnês no início de 2018, o mesmo não aconteceu – obviamente, (o substituto de Tipton) Andy (Sneap) não se parece com Glenn; ele não usa as mesmas roupas, as calças vermelhas, guitarras ou qualquer coisa assim. Então, eu realmente não sei o que está acontecendo. Mas é o que é”.
“Richie, até onde eu sei, é um cara legal e, obviamente, um excelente guitarrista”, disse Downing.